Inteligência Artificial (IA): 4 Dicas de Como Usar ChatGPT Em Seu Trabalho Acadêmico e Não Cometer Plágio.

ChatGPT

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) NOTA IMPORTANTE:

Antes de adentrarmos no assunto principal, é preciso que você faça uma coisa neste exato momento: pare a leitura e agradeça a todos os professores que passaram pela sua vida. Agradeça por todos os profissionais que, de alguma forma, te proporcionaram todas as coisas que você tem hoje, inclusive o seu celular ou desktop que você tem em mãos agora, enquanto me lê. Agradeça a internet. Pronto, agora vamos ao texto.

INTRODUÇÃO

A Inteligência Artificial (IA) é um tema que gerou inúmeras inquietações. Tratando-se das IA mais atuais, como o ChatGPT, ela gerou muitas con(tro)versas sobre sua prática no cotidiano dos internautas. E, por que não, na vida dos estudantes e universitários? Pois bem, como professor, reconheço que é muito fácil identificar um trabalho feito por um estudante ou por uma IA, nas vezes que solicito uma atividade. Onde está problema?

A IA revolucionou a forma como digitamos, pesquisamos e estruturamos ideias. Mas será que ela pode ser usada em trabalhos acadêmicos? Mais importante: como utilizar essas ferramentas sem cair no plágio e sem comprometer a ética científica?

Neste artigo, você vai entender como usar IAs de forma inteligente, estratégica e — principalmente — segura para seu TCC, Artigo, Dissertação ou Tese.

1. O que é a IA (e o ChatGPT) e como elas atuam em textos?

Imagem retirada do banco de dados do canva.com

As IAs  são resultado de muitos anos de estudos (milênios até, segundo algumas pesquisas no Google Acadêmico). Mas, se tratando da forma como conhecemos hoje, através dos celulares, computadores, dentre outros suportes tecnológicos, como veículos, robôs, drones, etc., são consequências de estudos e interesse do ser humano em reproduzir as capacidades humanas por meio das máquinas.

A Línguística de Ferndinand Saussure e o ChatGPT

Tratando-se do ChatGPT, desenvolvida pela  OpenAI, é um modelo de linguagem treinado com enorme repertório de dados em texto. Vale citar aqui o pai da linguística, Ferdinand Saussure, que diz sobre o signo linguístico, especialmente no que diz respeito da dicotomia PARADIGMA e SINTAGMA. Veja a imagem abaixo:

Fonte: < https://www.clubedoportugues.com.br/sintagma-x-paradigma/> acesso em: 25/04/2025.

Explicando a imagem, todas palavras, de acordo com a teoria de Saussure, pertencem ao PARADIGMA. Por isso, a setinha indicando para baixo. Logo, Para formar uma frase, é preciso de uma ordem capaz de gerar um significado. Por isso, temos o exemplo: O homem viu o alho. A setinha mostrando (da esquerda para a direita) é o sintagma. Ou seja, a seleção de cada palavra que existe no paradigma.

Assim, o ChatGPT possuí um vasto repertório de palavras, ou seja, paradigmas. O que pode ser potente no sentido positivo: saber usar de forma benéfica, isto é, ampliar o conhecimento dos estudos, conhecer novas maneiras e expressões através do texto escrito (neste caso, digitado, pois estamos falando do ciberespaço). Contudo, há um problema que atinge os estudantes e, consequentemente, os professores, universidades, comunidade científica, etc.

Atualmente, os estudantes que utilizam o ChatGPT, impõe à ferramenta a tarefa de realizar toda a pesquisa. E a IA entrega. Isso gera inúmeros problemas, como já pode-se imaginar. Como colocar a pesquisa do ChatGPT em um trabalho acadêmico sendo que, verdadeiramente, não foi feito pelo estudante e, sim, por uma máquina? Onde está a originalidade do estudante? E o seu aprendizado? Nessa hora, a gente sabe quem, de fato, pesquisou ou só reproduziu uma informação dada pela IA.

É possível, sim, usar a IA como uma ferramenta positiva, lembrando que trata-se de uma máquina e que tem suas limitações. O ChatGPT pode até corrigir seu trabalho, mas não terá o olhar de um revisor (humano), por exemplo. O ChatGPT pode te auxiliar a dar corpo a suas ideias. Isso lhe ajudará um tanto para prosseguir com seus passos. É diferente do que pedir que a própria IA faça isso por você. Notou a diferença?

Quando o Uso da IA se Torna Plágio?

Aqui está o ponto mais importante: o plágio acontece quando você apresenta COMO SUAS ideias ou textos que foram PRODUZIDOS POR OUTRA FONTE — inclusive a IA — sem indicar isso.

Principais riscos:

·         Copiar e colar o texto gerado pela IA sem reescrever ou adaptar;

·         Usar IA para escrever capítulos inteiros e apresentá-los como autorais;

·         Não revisar textos que podem apresentar erros, incoerências ou até frases inventadas (o chamado hallucination da IA).

Além disso, as instituições utilizam ferramentas como Turnitin, CopySpider e Plagium para detectar textos artificiais ou com semelhanças suspeitas.

Como Usar IA de Forma Ética e Segura

Se usada com consciência, a IA pode ser uma aliada e não uma inimiga. Veja como VOCÊ pode utilizar:

1. Use para organizar ideias

Uma das coisas que gosto de fazer com o ChatGPT é pedir sugestões de tópicos, estrutura de capítulos, ou até perguntas de pesquisa. Isso ajuda um tanto na hora de elaborar a escrita de um texto, trabalho acadêmico, por exemplo.

2. Use como apoio de escrita (e não como autora).

Você pode inserir seus próprios parágrafos e pedir sugestões de melhorias — mas sempre reescreva com suas palavras. Mas não se engane, é uma máquina. Vale o investimento de contratar um profissional experiente para ler seu texto e te dar feedbacks que não estão na internet ou na IA.

3. Valide tudo que a IA disser.

Sim. A  IA pode “inventar” fontes e dados. Muito cuidado! Nunca confie cegamente. Sempre revise, confira e cite corretamente.

4. Não entregue textos gerados como estão.

Textos automatizados são, muitas vezes, genéricos e podem comprometer sua originalidade — e sua nota. Por isso eu reconheço o trabalho de um adolescente ou de uma máquina. A pesquisa precisa ter a sua cara, seu estilo, sua maneira de escrever. E isso ninguém (nem sequer uma máquina) pode fazer o que SÓ VOCÊ PODE FAZER.


O Papel do Revisor Acadêmico na Era da IA

Mesmo com o uso da IA, o olhar de um PROFISSIONAL HUMANO é INDISPENSÁVEL. Um revisor acadêmico experiente faz muito mais do que corrigir vírgulas. Pode acreditar! Além das vírgulas há:

·         Identificação de trechos que soam artificiais ou repetitivos;

·         Adequação do texto às normas da ABNT ou orientações da instituição;

·         Reforço à coesão, coerência e estilo acadêmico;

·         Apontamento dos riscos de plágio e ajuda na reescrita ética.

A revisão final é o seu seguro contra reprovações, descredibilização ou retrabalho.


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Primeiro, agradeça aos meus professores por ter me ensinado ler e escrever este texto para você. Em seguida, se você está usando IA para apoiar seu TCC, não corra riscos desnecessários.
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Por fim…

A inteligência artificial pode ser uma aliada poderosa na sua jornada acadêmica. Mas, como toda ferramenta, precisa ser usada com sabedoria de um SER HUMANO.

Evite o plágio, mantenha sua autenticidade e garanta a qualidade final com o suporte de quem entende do assunto.

A tecnologia muda, mas a excelência acadêmica continua sendo o que mais importa.

-Matheus Cardoso

OBS.: este texto foi escrito por Matheus Cardoso e obteve o uso do ChatGPT para formar o esboço deste artigo.

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