Não há título, somente reflexão.

E quando perdemos o foco do objetivo?

Acontece que sonhamos em mudar o mundo, fazer a diferença nos lugares por onde iremos passar. Fazemos juras de amor dizendo frases sem sentido à pessoa que se sente amada. A superficialidade torna-se barreira quando agimos sem entrega interior. E quando o objetivo não é mais o mesmo? Nessa hora convido você a uma reflexão e dedicação para reconhecer, o quanto antes, qual é a sua trilha. Não tenho convicção de que a interação sem entrega resultará no resultado esperado.

Acontece que buscamos inspiração em tudo, só não nos faça transpirar. Querer é um verbo intenso, forte que invoca uma força interior inigualável, mas não se compara ao verbo fazer.

Mas e quando o foco caí sobre o solo como gotas de orvalho… é o momento em que precisamos seriamente realizar uma mudança interior. Ter atitude. Estamos acostumados a não progredir com as dificuldades, falta-nos coragem para sair da zona de conforto,  a verdadeira armadilha que nos impede do nosso desenvolvimento pessoal. Por que tememos reconhecer nossa personalidade, nossas fantasias, posturas que não pertencem a nós, mas que “algo” nos rege para que agimos assim? Por que não permitimos ter dor e aprender com o sofrimento, quando nos recorremos aos remédios, consolos efêmeros…?

Acontece que…

Somos atletas que disputam a perfeição no outro. O outro é totalmente idealizado por nós, porém não de modo conscientemente. Quando dizemos que “encontramos a pessoa perfeita, tenha dúvidas. Por que ele(a) é ideal? Não notamos que existe uma idealização, um padrão ou paradigma interno, como se fosse um molde em que as boas pessoas só existem se estiverem dentro deste molde, ao contrário serão más, chatas. Quanto egoísmo e ignorância de si mesmo.

Sabemos que estamos sós. Nós por nós. Não é egoísmo ou narcisismo. Mas quem corre pelos nossos sonhos, quem escreve nosso script, quem sente a dor e o alívio? Neste momento saímos do coletivo e adentramos na profundidade do individual.  Somente aqui podemos permitir que a mudança possa transformar as partículas que nutrem e constituem nosso corpo físico e etéreo.  É um ato de abrirmos nossos olhos para dentro, enxergando as mazelas e as riquezas que temos e, sobretudo, respeitar, permitir sentir o que for necessário para o desenvolvimento e crescimento pessoal. Por isso… quando perdemos o foco pensemos com dedicação, sinceridade e compaixão: quem somos? O que podemos fazer de melhor?

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